Idosos utilizam video game para manter o cerébro ativo
Quando se fala em jogos para idosos, é muito comum as pessoas lembrarem de: xadrez, gamão, bocha, baralho e outras tarefas mais tranquilas. Porém, existem outros tipos de atividades recreativas que estão conquistando cada vez mais a terceira idade.
A prática de atividades que estimulam o cérebro é fundamental para que ele siga em pleno funcionamento. Muitos idosos estão motivados pelos jogos de videogame devido ao aspecto social da experiência, pois saem da posição de espectadores de programas televisivos para a interatividade e pelo desafio de suas capacidades específicas.
As tecnologias são apontadas como uma nova forma de promover as ações de saúde, já que a capacidade funcional e o bem-estar são fundamentais quando se pensa em envelhecimento com qualidade de vida. Os videogames podem ser considerados benéficos para esta geração tanto na prevenção como no tratamento de algumas enfermidades.
Estudos com treinamento de idosos com videogame concluíram que o jogo ajudou a melhorar a capacidade cognitiva, em funções como concentração, agilidade com mudança de tarefas mentais e velocidade em que uma nova informação é processada.
"Tenho 63 anos e às vezes esqueço coisas". A queixa de uma senhora é a mesma de muita gente. Com o passar do tempo, a memória e a atenção começam a falhar. A boa notícia é que esse processo natural pode ser contido. E o videogame dos netinhos, quem diria, talvez seja um belo remédio para o cérebro.
A atenção e a memória de curto prazo também melhoraram entre os idosos que jogaram videogame. E o mais impressionante: seis meses depois que eles pararam de jogar, essas habilidades foram mantidas. Quer dizer então que, em vez de remédios para a memória, os mais velhos deveriam comprar um videogame?
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